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Apostólica,ESTAMOS CONVIDANDO OS
PARA MAIS um encontro
Em Paulínia nos dias 15-16 de janeiro de 2011
Deus está à procura de homens e mulheres bem dispostos, verdadeiros adoradores que o adore em espírito e em verdade. Homens e Mulheres que estejam dispostos a negar a si próprio, e a sair do Egito, ou seja, abandonar o modo mundano de viver, o modernismo e as concupiscências do mundo. Pois o mundo passa mas aquele que faz a vontade do Senhor permanece para sempre. Portanto esteja disposto a viver para Cristo!
O novo ano pode trazer coisas que nem conseguimos imaginar. Por isso, você precisa experimentar um Natal verdadeiro e transformador! Deixe que Jesus Cristo, em toda a Sua glória, faça morada em você!
Portanto, além de morar no céu, o Senhor também quer habitar na pequena e humilde Belém – isto é, “com o contrito e abatido de espírito”. Essa não é uma promessa maravilhosa? E o Salmo 113.5-7 diz: “Quem há semelhante ao Senhor, nosso Deus, cujo trono está nas alturas, que se inclina para ver o que se passa no céu e sobre a terra? Ele ergue do pó o desvalido e do monturo, o necessitado”. É exatamente isso que Jesus Cristo quer fazer com você! Pode até ser que agora, no Natal, você esteja se sentindo relativamente animado. Mas como será amanhã, depois de amanhã ou na virada do ano? O novo ano pode trazer coisas que nem conseguimos imaginar. Por isso, repito: você precisa experimentar um Natal verdadeiro e transformador! Deixe que Jesus Cristo, em toda a Sua glória, faça morada em você!
Mas o que realmente significa a entrada de Jesus Cristo em nossa vida para nos preencher com Sua presença? Qual é o efeito disso? Quando isso acontece – por menor e insignificante que você se sinta – você se torna um fator determinante neste mundo! Jesus Cristo disse: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte” (Mt 5.14). Pessoas nas quais Jesus vive em Sua plenitude serão capazes de mover o mundo! E nem é possível que seja diferente, pois a Escritura diz a respeito dEle: “Ele, que é o resplendor da glória [do Pai] e a expressão exata do seu Ser [do Pai], sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder...” (Hb 1.3). E em Hebreus 4.14 lemos que Jesus“penetrou os céus”. O Apocalipse diz até que Ele é a “lâmpada” do céu (Ap 21.23). Imagine: toda essa glória deseja morar em você, quer preencher você! Em relação a isso, Paulo diz:“...Cristo em vós, a esperança da glória” (Cl 1.27). E: “...Cristo vive em mim” (Gl 2.20). O próprio Jesus nos diz: “...eu neles” (Jo 17.23).
Você não quer que Jesus Cristo, Aquele “cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”, venha habitar em sua vida? Então você influenciará o mundo do ponto de vista espiritual; então “tudo mudará”: você será uma pessoa marcada pela escrita de Deus. Então, em e por meio de Cristo, você se tornará um verdadeiro bastião de força e poder!
Toda a teoria e o conhecimento bíblico não servem para nada se você não der o passo decisivo. Portanto, a pergunta mais importante é: você já aceitou Jesus Cristo em sua vida? Você é um filho de Deus, remido pelo sangue do Cordeiro?
Mas toda a teoria e o conhecimento bíblico não servem para nada se você não der o passo decisivo. Portanto, a pergunta mais importante é: você já aceitou Jesus Cristo em sua vida? Você é um filho de Deus, remido pelo sangue do Cordeiro?
Talvez você nem consiga responder a essa pergunta por que nem sabe como fazer para entregar sua vida a Jesus. Bem, em primeiro lugar é preciso encarar a verdade: você precisa de alguém que o salve de seus pecados! Pode ser que você pense: “Mas não sou uma pessoa tão ruim assim!” Provavelmente você tem razão, mas: você não resistirá diante de Deus nem se for a melhor pessoa do mundo. Como pessoa nascida neste mundo, você automaticamente carrega consigo a condição perdida e pecadora deste mundo. E você não conseguirá se livrar dela até que tenha se rendido a Jesus! Você nem precisa cometer grandes pecados! Basta permanecer como está – e você se perderá! A Bíblia diz a esse respeito: “Não há justo, nem um sequer... todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis” (Rm 3.10,12). Ela está retratando a absoluta perdição do ser humano.
Talvez você seja muito fiel à sua igreja. Mas nenhuma igreja, nenhum papa e nem o melhor pregador ou o conselheiro mais talentoso estão em condições de salvá-lo. Não, você precisa aceitar Jesus! E como isso funciona? Aceite que a Sua morte sacrificial na cruz do Gólgota é totalmente válida para remir os seus pecados. A Escritura diz: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 Jo 1.9). Então repita a seguinte oração (ou outra semelhante): “Senhor Jesus, sou um pecador e sem Ti estarei eternamente perdido. Aceito agora o Teu sangue remidor e peço-Te perdão pelos meus pecados. Senhor, aceita-me para sempre e eternamente”.
Se você disser isso com sinceridade, o próprio Senhor fará o restante, como está escrito:“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome” (Jo 1.12). Permita que hoje Jesus Cristo venha habitar em você! (Marcel Malgo
2ªparte
O nascimento de Jesus realmente “mudou tudo” em Belém, pois a partir daquele momento a escrita de Deus repousa indelevelmente sobre essa cidadezinha. Mas será que Belém realmente se transformou no centro absoluto das atenções? Tal destaque ficou visível sobre essa vila? De modo algum! Naquela época quase ninguém tomou conhecimento desse fato; praticamente ninguém reconheceu que a sua cidade havia se tornado o centro da ação de Deus de uma hora para outra. Belém continuou sendo uma cidadezinha pequena e insignificante. Nem por isso o toque especial que Belém havia recebido poderia ser tirado dela: até hoje Belém é uma das cidades mais importantes do mundo! Para os cristãos, esse lugar é, depois do Gólgota, o segundo mais importante, porque foi ali que Jesus entrou no mundo em forma humana. Essa verdade está firmemente ancorada na Escritura Sagrada, na Palavra de Deus, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. A Bíblia testifica que “tudo mudou”
Por que é tão importante saber de tudo isso? Bem, não são poucos os cristãos que de tempos em tempos lutam com grandes dúvidas com relação à certeza de sua salvação. De repente eles não têm mais convicção de que estão realmente salvos. Com certeza, uma das armas prediletas do Diabo – justamente nos tempos do fim – é tentar abalar o fundamento dos cristãos renascidos. Você também está entre essas pessoas? Então tenho uma boa notícia: se em algum momento de sua vida você aceitou o Senhor Jesus, você é filho de Deus – para sempre e eternamente! Então você é uma “nova criatura” (2 Co 5.17), então “tudo mudou” em sua vida!
Para os cristãos, Belém é, depois do Gólgota, o segundo lugar mais importante, porque foi ali que Jesus entrou no mundo em forma humana. Na foto: o bairro antigo de Belém.
Talvez agora você esteja se perguntando: “Mas como posso ter certeza disso?”. Você não tem certeza disso por causa de um sentimento, mas simplesmente porque – sabe! A Bíblia é muito clara: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome” (Jo 1.12). Você recebeu o Senhor em algum momento? Então vale para você algo que o próprio Jesus disse: “Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar” (Jo 10.28-29). O apóstolo Paulo também ensina essa verdade de forma enfática:
Portanto, você é um filho de Deus e eternamente salvo! Você pode ter certeza da salvação porque assim está escrito!
Miquéias 5.2 (citado na página anterior) contém a profecia mais marcante e conhecida da Bíblia sobre a vinda do Senhor Jesus Cristo. Numa mesma frase, esse versículo fala de duas moradas diferentes do Salvador: a eternidade como Sua morada permanente e Belém Efrata como Sua morada terrena. A insignificante cidadezinha de Belém passou a ser o centro dos acontecimentos, porque –
Mas por que justamente Belém? A cidade não era grande (cf. Mq 5.1), e também não era de muita importância. É preciso procurar com empenho para encontrar menções a seu respeito até mesmo na Bíblia. Provavelmente nunca saberemos o real motivo pelo qual Belém foi escolhida. Mas não se esqueça das seguintes palavras: “Pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus” (1 Co 1.27-29). Ou: “Ouvi, meus amados irmãos. Não escolheu Deus os que para o mundo são pobres, para serem ricos em fé e herdeiros do reino que ele prometeu aos que o amam?” (Tg 2.5). Exatamente isso se deu com a pequenina cidade de Belém. Era um lugarejo insignificante, onde não acontecia nada importante e sobre o qual não se falava muito. Mesmo assim, essa vila experimentou uma renovação incomparável. Essa cidade pouco vistosa foi escolhida para receber o Filho de Deus dentro de seus muros.
Será que você também é uma Belém desconhecida, pequena – no sentido espiritual? As pessoas não reparam em você, sua vida lhe parece vazia? Você se sente fraco, indefeso ou solitário? O Senhor conhece a sua fraqueza, sofrimento e problemas, seus receios e impotência. Ele mesmo disse: “No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo 16.33). Na foto: arredores de Belém.
Será que você também é uma Belém desconhecida, pequena – no sentido espiritual? As pessoas não reparam em você, sua vida lhe parece vazia? Você se sente fraco, indefeso ou solitário? Então leia Miquéias 5.2 mais uma vez, com atenção: “E tu, Belém-Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Almeida Corrigida Fiel). O Senhor conhece a sua fraqueza, sofrimento e problemas, seus receios e impotência. Ele mesmo disse: “No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo 16.33).
Você precisa de uma nova experiência natalina: Jesus Cristo, Aquele que venceu o mundo, quer fazer morada em sua vida. No momento em que você se conscientizar do que isso significa, “tudo mudará” em sua vida!
Além disso, a Escritura fala de forma semelhante sobre Belém e sobre pessoas debilitadas:
A palavra “tudo” não se refere necessariamente a uma reviravolta total que tenha acontecido por ocasião da primeira vinda de Jesus ao mundo. Antes, foi dada a oportunidade a nós seres humanos de que “tudo mude” em nossas vidas!
O próprio Jesus diz: “...eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10.10).Hans Bruns traduziu esse versículo da seguinte forma: “Mas eu vim para que tenham a vida em toda a sua abundância” [tradução livre a partir do alemão, N.T.]. Nesse sentido, a chegada de Jesus a esta terra tornou tudo diferente; a referência é à transformação radical naqueles que aceitaram Jesus como seu Salvador pessoal.
“Quando tudo mudou”: houve pessoas que perceberam isso de forma muito nítida já no primeiro Natal que aconteceu neste mundo. Em primeiro lugar pensamos naturalmente em Maria, a mãe de Jesus. Sua vida – e, claro, também a de José – mudou completamente. Por quê? Porque o Salvador entrou literalmente em sua existência! Mas também podemos dizer isso a respeito de outras pessoas: “quando tudo mudou”. Havia, por exemplo, Isabel, a esposa do sacerdote Zacarias, que – depois de ter passado sua vida inteira estéril – ainda ganhou um filho em idade já avançada. Ouvimos o que o anjo Gabriel diz a respeito dela em sua conversa com a virgem Maria: “E Isabel, tua parenta, igualmente concebeu um filho na sua velhice, sendo este já o sexto mês para aquela que diziam ser estéril” (Lc 1.36). O último nascimento desse tipo havia acontecido muitas centenas de anos antes: o de Isaque. A mãe deste, Sara, tinha mais de noventa anos quando o deu à luz. Por que Isabel e Zacarias ganharam esse filho de presente? Por um lado, isso certamente teve relação com o fato de que esse casal passara sua vida inteira pedindo por um filho – e Deus atendeu à sua oração! Por outro lado, havia nisso um sentido mais profundo, relacionado ao Plano de Salvação: o filho de Isabel deveria ser o anunciador do Filho de Deus. Por isso “tudo mudou” na vida de Isabel, porque o Salvador entrou na vida dela. Também em sua vida muita coisa pode mudar se o Salvador realmente puder ocupar o centro da sua existência! Permita que esse tipo de Natal se realize em você!
Para os pastores também mudou tudo: eles deixaram tudo para trás. Isso não era normal, pois o rebanho era tudo que tinham para sobreviver!
Outra transformação marcante foi experimentada pelos pastores de Efrata (Belém): depois do nascimento do nosso Salvador eles fizeram algo que nenhum pastor faz: abandonaram seu rebanho! Como puderam chegar a esse ponto? Depois que os exércitos celestiais lhes anunciaram a maravilhosa mensagem:“Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem” (Lc 2.14), os pastores disseram uns aos outros: “Vamos até Belém e vejamos os acontecimentos que o Senhor nos deu a conhecer. Foram apressadamente e acharam Maria e José e a criança deitada na manjedoura” (Lc 2.15-16). Eles deixaram tudo para trás. Isso não era normal, pois o rebanho era tudo que tinham para sobreviver! Muitas vezes os pastores arriscavam a vida para cuidar dos rebanhos. Certa vez, Davi contou a Saul: “Teu servo apascentava as ovelhas de seu pai; quando veio um leão ou um urso e tomou um cordeiro do rebanho, eu saí após ele, e o feri, e livrei o cordeiro da sua boca; levantando-se ele contra mim, agarrei-o pela barba, e o feri, e o matei” (1 Sm 17.34-35). Esses homens quebraram sua regra de ouro porque Jesus entrara em suas vidas. Repito: “tudo pode mudar”. Seu caráter pode ser mudado, manias e costumes peculiares podem ser vencidos se Jesus entrar de forma completamente nova em sua vida!
Outro acontecimento incomum aparece na história dos sábios do Oriente: em uma situação muito específica, esses astrólogos decidiram dar ouvidos somente ao Deus dos céus e não mais às estrelas. Afinal, eles tinham empreendido a viagem desde o Oriente por causa de uma estrela especial, a fim de encontrar o Rei recém-nascido; e aquela estrela realmente os levou ao destino: “...e eis que a estrela que viram no Oriente os precedia, até que, chegando, parou sobre onde estava o menino” (Mt 2.9). Porém, quando a questão passou a ser – mudar ou não o caminho para casa, a fim de não encontar o rei Herodes, eles não buscaram mais orientação nas estrelas, mas: “Sendo por divina advertência prevenidos em sonho para não voltarem à presença de Herodes, regressaram por outro caminho a sua terra” (Mt 2.12). Esses astrólogos, que por princípio confiavam nas estrelas, aqui ouviram a voz de Deus. Por quê? Porque o Senhor tinha entrado em suas vidas; do contrário isso não teria acontecido!
Só aquele que deu acesso irrestrito a Jesus em sua vida pode confiar como uma criança na orientação de Deus e ouvir a voz do Pai. Por isso, deixe que Jesus retome o domínio de sua vida neste Natal!
Mas não foi só na vida de indivíduos que “tudo mudou” nesse primeiro Natal do mundo. Cidades inteiras foram significativamente transformadas. Isso não se refere apenas a Jerusalém, que ganhou um brilho muito especial quando Maria e José entraram no templo com o menino Jesus. Uma outra cidadezinha também experimentou uma enorme mudança: Belém. Lemos a respeito de Belém e de sua posição especial: “E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5.2).
Os sábios do Oriente, que eram astrólogos, e por princípio confiavam nas estrelas, ouviram a voz de Deus. Por quê? Porque o Senhor tinha entrado em suas vidas; do contrário isso não teria acontecido!
Diante da Igreja da Natividade, em Belém. |
Há aproximadamente dois mil anos, Jesus nasceu em Belém. Por que justamente ali?
Jesus nasceu em Belém não apenas porque o profeta Miquéias profetizou que assim seria, mas porque Belém significa “Casa do Pão”. Em certa ocasião, Jesus disse: “Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede” (Jo 6.35).
Vamos fazer uma viagem imaginária até Belém. O que aconteceu ali no passado? Como está Belém hoje?
Belém no século XX
Belém há 55 anos: Israel encontrava-se em plena Guerra da Independência. Era a guerra pela sobrevivência do recém-proclamado Estado judeu. Belém foi ocupada pelo exército jordaniano com o apoio do Iraque, da Síria, do Líbano, do Egito, da Arábia Saudita e do Iêmen.
Belém no século XXI
Belém hoje: Através dos Acordos de Oslo, Belém se encontra sob domínio palestino – exatamente como a Jordânia queria. Assim, Belém faz parte do grupo de cidades da Terra Prometida de onde diariamente partem ameaças terroristas contra Israel .
Belém há três mil anos
Quando nos damos conta de que em árabe a palavra “palestinos” é a mesma que “filisteus”, ou seja, “filastini”, somos lembrados de algo que aconteceu ali há três mil anos: Belém estava ocupada pelos filisteus. O judeu Davi quase se consumia de saudades do lugar onde passara sua infância (2 Sm 23.13-17).
Davi cresceu em Belém. No deserto, ele cuidava dos animais de seu pai defendendo-os de ursos e leões. Davi tinha um dom especial para a música e a poesia hebraica. Através de revelações proféticas, ele sabia que um dia o Messias, o Salvador prometido, viria de sua descendência. Cerca de 1004 anos antes de Cristo, esse pastor de Belém conquistou a cidade de Jerusalém e elevou-a à condição de capital de seu reino. Por essa razão, há algum tempo, Jerusalém celebrou um jubileu muito especial: 3000 anos como capital judaica.
No Talmude, a mais importante obra teológica para os judeus, está escrito: “Depois dos profetas Ageu, Zacarias e Malaquias o Espírito Santo afastou-se de Israel”. |
Belém no início da era cristã
Belém há 2000 anos: uma pequena e idílica cidadezinha situada na orla do deserto da Judéia, distante apenas doze quilômetros da esplendorosa capital Jerusalém. Por sua posição geográfica, Belém era muito apropriada para a criação de ovelhas. O deserto da Judéia é um deserto cheio de vida. Durante nove meses do ano ele fornece alimentação para ovelhas e cabras. No inverno, na época das chuvas, o deserto floresce e os montes se cobrem com um tapete verde. Os arredores de Belém são muito férteis, adequados ao plantio de cereais. Daí provém, provavelmente, o significativo nome de Belém, “Casa do Pão”.
Uma singular história de amor
No final do segundo século antes de Cristo desenrolou-se em Belém a história de amor entre Rute e Boaz, relatada no livro de Rute. Ele era israelita, ela moabita – o que hoje equivaleria a ele ser israelense e ela jordaniana. Será que esse não foi um romance meio complicado? Não, o relacionamento era bom, até muito bom, por uma razão bem definida: Rute, por profunda convicção pessoal, afastou-se da religião de seus antepassados e buscou refúgio sob as asas do Deus de Israel, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Ao se voltar para Deus, ela estava automaticamente aceitando as promessas que o Eterno fizera ao Seu povo Israel . Seu casamento foi abençoado com descendentes, e um de seus netos alcançaria um significado especial na história da humanidade: foi Davi, o maior rei de Israel , que conduziu o povo ao seu apogeu político. O sábio rei Salomão pôde, então, construir seu reino de paz sobre as surpreendentes vitórias militares de seu pai Davi.
Belém na profecia
No oitavo século a.C., Belém ficou no foco das profecias bíblicas. Miquéias, o morastita, anunciou que o Salvador prometido viria da dinastia de Davi e nasceria em Belém: “E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel , e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5.2).
Deus cumpre as profecias apesar da confusão política
Os acordos de Oslo colocaram Belém sob o domínio palestino. |
Os profetas de Israel anunciaram antecipadamente centenas de detalhes sobre o Messias. O último profeta do Antigo Testamento foi Malaquias, por volta do ano 400 antes de Cristo. Quando Belém se encontrava debaixo do domínio persa, esse profeta falou mais uma vez do Esperado. Depois dele não houve mais profetas que tenham deixado profecias escritas para o povo de Israel . No Talmude, a mais importante obra teológica para os judeus, está escrito: “Depois dos profetas Ageu, Zacarias e Malaquias o Espírito Santo afastou-se de Israel”. Em 300 a .C., Belém caiu sob domínio grego. No ano 63 a .C. os romanos invadiram a Judéia. Em 40 a .C. o Senado romano nomeou um “jordaniano”, o edomita Herodes, para ser “rei dos judeus”, que governava também sobre Belém. (A pátria dos edomitas encontrava-se originalmente na Jordânia). Mas a espera pelo “Vindouro”, como o Messias é chamado muitas vezes pelo povo de Israel , não terminou. Ao contrário. Ela ficava cada vez mais ansiosa – até que, numa certa noite, mensageiros celestiais proclamaram nos campos de Belém as grandiosas palavras: “Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador , que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.10-11). Grande alegria porque na “Casa do Pão” finalmente entrava Aquele que tinha autoridade para dizer de si mesmo: “Eu sou o pão da vida” (Jo 6.48). Grande alegria mesmo que a pequena cidade judaica continuasse sofrendo debaixo do domínio estrangeiro! Aprendemos daí que o fato único de Deus tornar-se homem é tão grandioso que deixa de lado todos as outras ocorrências, todas as coisas, inclusive os problemas e as preocupações. A alegria espiritual não deve depender das circunstâncias, não deve basear-se em situações, resolvidas ou não, sejam elas políticas ou de natureza pessoal. A vinda de Jesus a este mundo traz consigo uma profunda alegria para todos aqueles que reconhecem que Ele é realmente o Cristo, o Filho de Deus. Sua vinda é a garantia de que Deus também vai cumprir todas as promessas que ainda faltam e de que o plano divino vai se realizar com toda a certeza. (Dr. Roger Liebi
Quais são seus planos para o novo ano? Quando Davi encarregou seu filho Salomão de construir o templo, entregou-lhe planos precisos e exatos. Até está escrito: "Deu Davi a Salomão, seu filho... a planta de tudo quanto tinha em mente" (1 Cr 28.11-12a).
Deus tem um plano para cada um de nós. Os Salmos dizem que Ele manifestou Seus caminhos a Moisés, que teve condições de captar os planos de Deus, de entendê-los e de colocá-los em prática, porque havia cursado a escola do Altíssimo e permanecido nela.
Um construtor que está num terreno e olha para o projeto de construção consegue imaginar a obra que ainda não existe. Essa é sua experiência constante, ele tem prática em ler plantas e em imaginar as obras prontas.
Infelizmente muitos crentes não fazem isso. Ao invés de procurar saber o que Deus quer, eles se exercitam em preparar os seus próprios planos. Você planeja a construção da sua casa? A compra de um novo automóvel? Planeja sua carreira? O futuro dos seus filhos? Sua aposentadoria? Nada disso é errado. Mas os problemas começam quando essas coisas dominam os nossos pensamentos. O que deveríamos fazer é treinar a nossa mente constantemente a fim de aguçá-la para entender e saber os propósitos de Deus. A passividade no discipulado de Jesus leva à resignação; então não conseguimos mais reconhecer o plano de Deus.
O discipulado de Jesus pode ser definido como uma contínua permanência na escola de Deus. O Deus vivo sempre nos dará novas tarefas de casa para que cresçamos e aprendamos o que significa ser mensageiros de Cristo.
Paulo escreve: "Exercita-te, pessoalmente, na piedade" (1 Tm 4.7b). E a Epístola aos Hebreus fala dos "...adultos ...aqueles que, pela prática, têm suas faculdades exercitadas..." (Hb 5.14). Para que possamos dar lugar aos propósitos de Deus em nossos corações, é necessário que nos exercitemos constantemente e com perseverança na disciplina espiritual. Jesus Cristo, o Davi celestial, quer conduzir-nos justamente a este ponto. Isto se manifesta claramente nas instruções do rei Davi a seu filho Salomão: "...conhece o Deus de teu pai e serve-o de coração íntegro e alma voluntária! ...sê forte e faze a obra" (1 Cr 28.9-10). Se deixarmos todo o espaço de nossos corações à disposição dos nossos próprios planos, o Deus vivo não poderá desenvolver Seu plano em nós pelo Seu Espírito. Deus está disposto a gravar Seus propósitos em nosso coração pelo Seu Espírito. Mas Ele necessita de espaço para isso, do maior espaço possível – e sem reservas.
Nossos próprios planos, que se refletem em nossa alma ou em nosso estado emocional, com freqüência são um empecilho para um andar alegre a frutífero na presença do Senhor. Agora o novo ano está diante de nós com todas as suas possibilidades. Qual é o plano de Deus? Quanto mais estivermos cheios do Seu Espírito, tanto mais o Seu plano formar-se-á em nós e por meio de nós, como no caso de Davi, em quem o plano de Deus "estava nele pelo Espírito". Ou para dizê-lo com as palavras de Paulo: "...escrita... pelo Espírito do Deus vivente... em tábuas de carne, isto é, nos corações" (2 Co 3.3). Lembremo-nos sempre disso! (Peter Malgo) Leia tudo e retenha o bem.
Cedo ou tarde, toda pessoa que raciocina ficará curiosa em saber para onde irá depois da morte e onde passará a eternidade. Tome alguns minutos para ler estas páginas, e você encontrará as respostas a essas perguntas.
Ao buscar respostas para as questões mais importantes da vida, precisamos consultar uma autoridade no assunto. A escolha se reduz a duas possibilidades: a opinião humana ou a Palavra Deus. É o que as pessoas supõem ou o que Deus diz.
Em questões de vida ou morte a autoridade precisa ser infalível. Não pode haver margem de erro. A opinião humana certamente não está qualificada para nos dar as respostas. Assim como os rostos das pessoas são tão diferentes, assim também as suas opiniões.
Somente a Bíblia, a Palavra de Deus, é infalível. Ela é a verdade.1 Mas como sabemos que ela é infalível?
Sabemos pelas suas profecias cumpridas. Apenas em relação a Cristo existem mais de 60 profecias que foram cumpridas quando Ele aqui esteve. Além disso, há centenas de profecias acerca de Israel e das demais nações que já se transformaram
Na literatura ao longo dos séculos a Bíblia se sobressai sem paralelo; ela é singular. Todos os que experimentaram seu poder transformador em suas vidas dificilmente negarão que ela é a Palavra do Deus vivo. Ou, como alguém já comentou, quem sentiu a sua força certamente não negará sua fonte.
Portanto, temos razões fortíssimas para aceitar a Bíblia como autoridade final.
Vamos pensar no que a Bíblia diz sobre o fim da vida e o que vem depois da morte.
Ela afirma que a morte é certa, pois “aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo”.3 Quem poderia questionar essa realidade?
Todos os cemitérios e funerárias são um testemunho silencioso de que a morte é bem real. Gerações vêm, gerações se vão. “Cada um pensa que será eterno, e então se torna num rosto ausente” (Will Houghton). A morte é inevitável.
A Bíblia não só diz que as pessoas terão que morrer. Ela acrescenta que “... depois disso” terá de “enfrentar o juízo”. Note a expressão “depois disso”. A morte não é o fim. Existe um depois, existe um além-túmulo. Após a morte, um julgamento e uma eternidade de sofrimento sem fim esperam pelos que não estão preparados para se encontrar com Deus. A Bíblia garante que, se alguém não estiver inscrito no Livro da Vida, será lançado no lago de fogo.4
A Bíblia também fala que há somente dois lugares onde a pessoa poderá passar a eternidade - o céu ou o inferno. O Deus que não mente fala só desses dois destinos para a raça humana. Homens ou mulheres podem decidir não acreditar, mas isso não altera os fatos.
Já que todos terão que morrer, e já que todos passarão a eternidade no céu ouno inferno, a coisa mais importante nesta vida é assegurar que o céu será nosso endereço final e definitivo.
Sim, é possível estarmos absolutamente seguros:
“Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus”.5
É claro que somos conclamados a agir e fazer! Mas quem se esforça apenas cumprindo obrigações ou apenas porque é prometida uma recompensa, esse já recebeu seu galardão. Quem, entretanto, age em confiança infantil, crendo que o Senhor é bom e justo, esse receberá muito mais do que imagina! (comp. 1 Co 3.11ss) Deus nos presenteou imensamente
As palavras "assim, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos" tem também, além do exposto acima, um significado profético: primeiro Deus escolheu Israel para Si, mas Israel não foi capaz de manter essa aliança com Deus. Aí Deus se voltou para as nações, e os últimos se tornaram primeiros, pois o sangue da Nova Aliança clamava por graça. Através da queda de Israel, a salvação chegou até nós. Por favor, não deixe de ler os capítulos
"Ao cair da tarde, disse o Senhor da vinha ao seu administrador: Chama os trabalhadores e paga-lhes o salário, começando pelos últimos, indo até aos primeiros" (Mt 20.8).
Fim.
! (Elsbeth Vetsch)
Pergunta: "Em Mateus 20.16a está escrito: "Assim, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos." Isso se aplica ao povo de Israel ou aos cristãos?
Resposta: Para se entender a passagem de Mateus 20.16a é imprescindível que se leia os 15 versículos anteriores. Você verá que o assunto principal tratado ali é o galardão: o dono de casa saiu em horários diferentes para contratar trabalhadores para sua vinha. Ele fez isso pela manhã, pela terceira hora, pela sexta e pela nona hora, até pela undécima hora ele procurou e achou pessoas dispostas a trabalharem em sua vinha. Enquanto que com os primeiros trabalhadores ele acertou o salário de um denário, que era o pagamento de um dia de trabalho naquela época, aos demais ele simplesmente prometeu: "Vos darei o que for justo". À noite, quando foi pago o salário, um fato curioso pôde ser observado, pois os que tinham trabalhado o dia inteiro na vinha não receberam o pagamento em primeiro lugar. A seqüência começou por aqueles que tinham sido contratados por último – e para surpresa geral eles receberam um denário como pagamento! Por isso, não é de admirar que os que haviam sido contratados antes esperassem um salário maior! Mas aí aconteceu a grande decepção: eles só receberam o que lhes havia sido prometido!
Como cristãos somos conclamados pelo Senhor a trabalharmos em Sua vinha, não levando uma vida passiva. Ele espera que trabalhemos com o tempo, os dons, a força e o dinheiro que Ele nos dá:"Chamou dez servos seus, confiou-lhes dez minas e disse-lhes: Negociai até que eu volte" (Lc 19.13). Em Romanos 12.11 somos exortados a sermos diligentes, esforçados: "No zelo não sejais remissos: sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor." E se, apesar disso, somos relapsos, então Hebreus 12.1 nos revela a verdadeira razão da nossa preguiça, e nos exorta a tirá-la de nossa vida: "...desembaraçando-nos de todo peso, e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos com perseverança a carreira que nos está proposta." Sem dúvida, muitos filhos de Deus se esforçam muito. Mas um dia perguntarão, como Pedro: "Eis que nós tudo deixamos e te seguimos: que será, pois, de nós?" (Mt 19.27). Jesus logo responde a essa pergunta para depois continuar com a parábola do dono da casa. Por favor, leia o final de Mateus 19. O que essa parábola pretende nos ensinar? Encontramos uma pista segura no versículo 1 do capítulo 20: "Porque o reino dos céus é semelhante a um dono de casa..." Já que o reino dos céus não é terreno, também não está sujeito a regras terrenas. O que conta no reino dos céus não é nosso esforço ou correria, mas a graça e a misericórdia de Deus: "E se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça" (Rm 11.6) "Assim, pois, não depende de quem quer, ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia" (Rm 9.16). ( continua)
Religião ou Salvação?
Há uma grande diferença entre religião e salvação, há muitas religiões, mas só um Evangelho.
Religião vem do homem; Evangelho e salvação é revelação de Deus por meio de Jesus Cristo.
Religião é o ópio do povo; salvação é presente de Deus ao homem perdido.
Religião é história do homem pecador, que precisa fazer alguma coisa para seu deus imaginado. O Evangelho nos diz o que o Deus Santo fez pelo homem pecador.
Religião procura um deus; o Evangelho são as Boas Novas de que Jesus Cristo procura o homem que se encontra em caminho errado."Porque o Filho do homem veio salvar o que estava perdido" (Mateus 18.11).
A religião dá ênfase em fazer alguma coisa, boas obras; o Evangelho muda o homem por dentro, através da presença do Espírito Santo em seu coração."...E assim habite Cristo nos vossos corações, pela fé" (Efésios 3.17)."Não sabeis que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?" (1 Coríntios 3.16).
Nenhuma religião tem um Salvador ressuscitado, que dá perdão dos pecados e vida eterna, só Jesus Cristo ressuscitou.
Por isso, meu amigo, dirija-se só a Jesus Cristo. Ele é o único que pode perdoar os seus pecados e lhe dar vida nova aqui e vida eterna no porvir."Crê no Senhor Jesus, e serás salvo" (Atos 16.31). "...E o sangue de Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 João 1.7).
Receba a Jesus AGORA em seu coração como seu Salvador pessoal.
Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado; deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama (2 Pedro 2:21-22).
O cão, a porca e a ovelha
Os que insinuam que a vida eterna pode ser perdida usam o texto acima como respaldo a tal idéia. Recomendamos aos nossos leitores que estudem cuidadosamente os princípios bíblicos em várias epístolas e que não tomem versículos isolados do contexto no qual se inserem. Fica claro ao lermos 2 Pedro 2 que o assunto deste capítulo é a corrupção da cristandade, ou seja, os que usam o título de cristãos sem viver de acordo com os padrões bíblicos e sem possuir a vida de Deus em si. Pedro se refere aos que se infiltram nas congregações sem serem convertidos, ensinando doutrinas falsas e imorais.
A porca lavada por fora, sem qualquer modificação em sua natureza suína que logo volta à lama, é um retrato perfeito da cristandade. 2 Timóteo 3:4-5, Judas e Apocalipse mostram que a esmagadora maioria dos que hoje se dizem cristãos não entra no reino de Deus, mas caem em um estado pior que o paganismo. Como o cão retornando ao vômito, o homem secretamente tem prazer no mal, se não for transformado. Acabará revelando em público aquilo que é no interior.
Entretanto, o Espírito Santo jamais utiliza os termos “cão” e “porca” para designar os verdadeiros cristãos. Ele os chama de “ovelhas”. Uma porca ou um cão por mais limpos que estejam nunca foram ovelhas. Outras passagens nos mostram que há pessoas que se disfarçam de ovelhas e passam despercebidas (Mateus 7:15). Na verdade, são lobos cuja natureza perigosa (Atos 20:29) será exposta algum dia.
Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele." 2 Crônicas 16.9
Como queremos servir ao Senhor? Estou profundamente convicto de que o Senhor procura pessoas que querem ser um sacrifício total. Neles e por meio deles Jesus se revela de maneira completa. Você é o homem ou a mulher que está disposto a se entregar a Ele agora, sem reservas? Pergunto a vocês, pregadores, conselheiros espirituais e membros de igreja: vocês não sabem que a bênção do Senhor se afasta daqueles que coxeiam entre os dois lados? Vocês não conseguem ver a miséria de suas igrejas e de suas próprias vidas? Nosso ministério é sacerdotal, porque intercedemos com oração e súplica pelas almas diante de Deus. Mas também temos um ministério profético, porque proclamamos diante dos homens o ardente testemunho da salvação que vem de Deus por intermédio de Jesus: "...purificai-vos, os que levais os utensílios do Senhor."
Queremos servir ao Senhor com zelo, porque "...a ordem do rei era urgente." Está na hora de nos apressar, pois não temos mais muito tempo! O Senhor vem sem demora e teremos de prestar contas do nosso trabalho. Ele nos exorta: "Negociai até que eu volte."
"Pérolas Diárias" Atos 2;37-38 De seu amigo de sempre Pr. Anísio.
Achei interesante e quero compartilhar.
Pergunta: "Algumas pessoas têm aconselhado aos jovens cristãos que não se casem e aos casados que não tenham filhos neste mundo inseguro, uma vez que o Arrebatamento estaria próximo. Por isso, pergunto: (1) Faz sentido casar nos dias de hoje? (2) Sendo cristãos realistas, como podemos justificar a geração de filhos em um mundo tão cheio de guerras? Não questiono essas coisas apenas por mim mesmo mas pelo futuro dos filhos".
Resposta: Alegramo-nos em vê-lo preocupado com o desenrolar dos tempos finais e esperando pelo Arrebatamento juntamente conosco! Você também apresentou questões muito práticas, o que nos leva a crer que ama ao Senhor de todo o coração e deseja segui-lO com fidelidade.
Você pergunta se ainda é aconselhável casar ou estabelecer uma família nos dias de hoje. Não podemos responder simplesmente dizendo "sim" ou "não", pois essa é uma questão de direção pessoal. Foi o que disse o Senhor Jesus em Mateus 19.12: "Porque há eunucos de nascença; há outros a quem os homens fizeram tais; e há outros que a si mesmos se fizeram eunucos, por causa do reino dos céus. Quem é apto para o admitir admita."
Paulo escreve a Timóteo, seu filho na fé, que nos últimos tempos alguns iriam apostatar da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios. Uma das características do engano religioso seria proibir o casamento (por favor, leia 1 Timóteo 4.1-3). Mesmo que Paulo tenha escrito acerca da angústia na carne que pode advir do casamento (veja 1 Coríntios 7.28) – principalmente quando não está firmado no Senhor e quando Jesus não é o centro do relacionamento! –, ele não ordena o celibato. Por isso, ninguém deveria fazê-lo agora! Paulo estava cheio do Espírito de Deus e conhecia muito bem a fraqueza humana, pelo que escreveu à igreja de Corinto: "mas, por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido" (1 Co 7.2). Ao terminar de falar sobre o matrimônio, ele disse: "E isto vos digo como concessão e não como mandamento" (1 Co 7.6).
Quando a direção divina conduz uma pessoa solteira ao casamento, e esse geralmente é o caso, uma vez que foi Deus quem estabeleceu o matrimônio, em princípio um casal normal deve ter filhos, pois isso corresponde à vontade de Deus (Gn 1.27-28). Conforme o Salmo 127.3, os filhos são herança e galardão de Deus. Por outro lado, é bem evidente que não é tarefa fácil ter filhos e criá-los nos caminhos do Senhor em um tempo como o nosso. Hoje a autoridade dos pais é minada pelos mais variados meios. A família, como forma de vida planejada por Deus, é cada vez mais questionada. O engano e a sedução crescem em todas as áreas. Por isso, a tarefa de educar filhos é nobre e sagrada. Para realizá-la, os pais salvos por Jesus contam com a oração, que tem muito poder quando feita de todo o coração.
Sem menosprezar os problemas e os desafios trazidos pelo casamento e pelos filhos – que, naturalmente, nem sempre trazem –, devemos estar conscientes de que as dificuldades também podem resultar
Precisamos estar conscientes de que a crescente operação do espírito anticristão neste mundo causará um aumento de sofrimentos e angústias para os crentes. Por natureza queremos sempre nos esquivar de tudo que é negativo e que possa afetar nosso bem-estar. Das igrejas na Macedônia, entretanto, Paulo disse: "porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria..." (2 Co 8.2). Em outra passagem, ele afirma: "Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação" (2 Co 4.17). Por essa razão, é vital que os filhos de Deus cultivem relacionamentos uns com os outros e se animem mutuamente a combater o bom combate da fé mesmo em tempos de adversidade!
Seja qual for a direção de Deus para sua vida pessoal, desejamos que você deposite toda a sua confiança no Senhor – e você será muito abençoado! (Elsbeth Vetsch - De seu amigo de sempre Pr. Anísio.
Precisamos escolher perdoar os que nos maltratam e amar os que nos perseguem (Mt 5:44-48). Não devemos pagar mal por mal (Rm 12:17-21). Essas coisas são difíceis de fazermos por nós próprios, mas podemos fazer todas as coisas “através de Cristo” e pela grande graça de Deus.
Podemos viver nossa vida com fé, certos do seguinte: Deus está conosco, Ele nos ama, e Ele usará tudo em nossa vida para Seus mais sublimes propósitos.
“mas graças a Deus, que nos dá a vitória através do nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o nosso trabalho não é vão no Senhor” (1 Co 15:57,58).
Lembre-se disto: Temos a honra de servirmos a Deus e de entregar a Ele nossa vida para o Seu uso e glória.
Mas está chegando o dia em que os que abandonaram tudo para seguiram a Cristo nesta vida temporária entrarão em sua recompensa eterna. Não haverá mais dores, mais sofrimentos ou lágrimas (Ap 21:4. As leves aflições temporárias desta vida serão coisas do passado (2 Co 4:!7; Rm 8:18). Estaremos com nosso amado Salvador! Dominaremos e reinaremos com Cristo para sempre (2 Tm 2:12). Aleluia!
Como Deus Usa As Tribulações
Muitos líderes cristãos maduros podem testificar sobre ocasiões na vida em que aparentemente toda esperança havia se acabado. As circunstâncias e desafios haviam sido tão difíceis que eles quase perderam toda fé em Deus. Talvez eles tenham desistido dos sonhos em que Deus lhes havia dado, permitindo que morressem em seus corações. Mas do seu desespero e da cinza surgiu o propósito de Deus.
Deus os havia sustentado pela Sua graça e os havia preservado para o Seu propósito. Por permanecerem fiéis, Deus usou as suas tribulações para fortalecê-los e prepará-los para os usar, exatamente como Ele fez com José(Gn 49:24).
Todas as pessoas em que Deus pretende usar aparentemente enfrentam atribulações e adversidades. As Escrituras nos relatam as suas histórias. Noé enfrentou muitas zombarias e escárnios. Abraão enfrentou muitas dificuldades e provas de fé. Moisés teve de vencer adversidades praticamente desde a época do seu nascimento. Os profetas de Deus sofreram grandes perseguições e adversidades. Os discípulos de Jesus, o Apóstolo Paulo – nenhum deles escapou dos grandes desafios e tribulações. Contudo, Deus usou a cada um deles como praticantes do Seu grandioso plano de redenção da humanidade. Cada um deles fez parte da preservação do povo de Deus, abrindo o caminho para o Salvador, proclamando a Sua salvação aos confins da terra, fazendo discípulos, equipando os santos, etc.
É bem possível que você tenha suas próprias experiências do preparo de Deus através de tribulações e adversidades. Ou talvez você esteja no meio de uma grande tribulação agora mesmo.
Fontes de Tribulações
De onde vêm as tribulações? Algumas tribulações são tratamentos de Deus. Algumas são produzidas por nós mesmos através dos nossos próprios pecados e rebeldia. Algumas são ataque diretos de Satanás.
Muitas tribulações são simplesmente o resultado da vida neste mundo caído. Estas tribulações podem incluir o seguinte:
Opressões ou perseguições civis ou governamentais, pelo simples fato de crermos em Jesus Cristo. Membros de nossa família ou de outras que nos traem ou nos desprezam por causa da nossa fé. Grandes desafios para o nosso chamado ministerial. As coisas podem ser especialmente difíceis, ou talvez nos sintamos isolados ou sozinhos em nossas lutas. Esses ataques podem vir através de outras pessoas, mas são na verdade forças malignas que estão em operação (Ef 6:12). Nada agradaria mais o Diabo do que apagar o fogo da sua paixão por Cristo ou o seu zelo em servi-lo.
Grandes tribulações físicas para nós ou para alguém que amamos. Alguém muito intimo ou querido para nós pode até mesmo morrer. A agonia e a angústia que acompanham esse tipo de sofrimento ou perda podem ser os opressores mais sombrios. As circunstâncias naturais desta terra caída e repleta de pecado podem trazer tremendas adversidades. A fome, as enfermidades, as pestilências, graves desastres climáticos ou naturais – tudo isso realmente pode trazer consigo grandes tribulações.
A Importância da Perseverança
Deus não prometeu que nossa vida aqui na terra seria vivida com tranqüilidade e conforto, ou que Ele nos pouparia de dores e adversidades.
Esta vida é muito curta em comparação com a eternidade. Ela é temporária, e não devemos fixar as nossas afeições neste mundo, nem do que ele pode oferecer (Mt 6:19-21; Cl 3:2). Este não é nosso lar permanente. Somos apenas peregrinos aqui (Fp 3:20; Hb 11:13; 1 Pe 2:11).
A palavra nos diz que, como crentes em Jesus Cristo , enfrentaremos oposições nesta vida (1 Pe 5:8,9). Enfrentaremos tribulações, perseguições e adversidades (2 Tm 3:12; veja também Marcos 4:17; Romanos 8:35,36) por amor a Jesus.
As Escrituras nos ensinam que é necessário muito trabalho e perseverança para “terminarmos a corrida” desta vida com sucesso (2 Tm 4:7). A Palavra de Deus diz que precisamos “perseverar” até o fim (Mt 10:22; 24:13; 1 Co 4:12; 2 Ts1:4; Hb 3:14). Esses versículos subentendem o fato de ficarmos firmes na fé em Cristo, até mesmo no meio de grandes dificuldades.
Os próprios Apóstolos de Cristo enfrentaram surras, aprisionamentos, privações e adversidades (2 Co 11:23-33). Todos ele, exceto um, morreram como mártires para Jesus Cristo. Muitas pessoas da época do Velho e do Novo Testamento sofreram nas mãos dos que se opunham a Deus ou ao Evangelho de Jesus Cristo (por exemplo, João Batista – Mt 14:1-12; leia também Hebreus 11).
A vida, de fato, reserva grandes vitórias e alegrias para o crente em Cristo. No entanto, as ocasiões em que nos encontramos “no topo da montanha” misturam-se com as ocasiões que também precisamos caminhar através dos vales das tribulações.
Pr. Anísio